Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Últimas Notícias > Oficina de Dança de Rua em Bragança estimula jovens
Início do conteúdo da página

Oficina de Dança de Rua em Bragança estimula jovens

  • Publicado: Quinta, 07 de Novembro de 2013, 00h00
  • Última atualização em Quinta, 07 de Novembro de 2013, 00h00

Interação total! São as palavras que definem os três finais de semana da oficina de Dança de Rua realizada pelo Programa COROATÁ com a Companhia Mirai de Dança para os jovens bragantinos. Foram ótimos dias de trabalho, suor e diversão com os dançarinos que ocuparam com arte o Antigo Barracão da Marujada, na Orla da Cidade e de quebra, ocuparam também um barco de pesca para produção de vídeos.
A cada módulo, dois arte-educadores do Mirai ensinaram diversos estilos e técnicas para os jovens que também trocaram experiências e coreografias. Até a equipe do COROATÁ se contagiou com a energia, o carisma e o profissionalismo dos ministrantes e participou das aulas.
Novas demandas surgiram dessa atividade, de modo que está agendada uma reunião de planejamento estratégico com os jovens participantes das oficinas. Nela, serão tratadas as próximas etapas do fomento a cultura de rua.
O BBoy  (abreviação para garoto que dança break), Antônio Jorge, conhecido como AJ, considera essas atividades como estímulos importantes. “Em Bragança tem muita discriminação com essa cultura e nos sentimos desmotivados porque a cultura popular é muito forte. Foi necessário que a UFPA trouxesse um projeto que contemplasse a cultura de rua e apoiasse os meninos que dançam porque eles são discriminados. Como alguns já não estudam, eles precisam deste apoio”, explica.
O estimulo começou com a experiência e a metodologia do Mirai, que não ensina apenas a dançar, mas também incentiva a pesquisar, desenvolver, promover e criar. Além de refletir sobre o conceito de dança de rua, foram experimentadas metodologias de arte-educação, e deu-se ênfase na questão da dedicação e organização. Caminhos importantes para que possam se desenvolver sozinhos e se perceber enquanto agentes culturais.
Franco Salluzio, dançarino do Mirai e professor, explica melhor o processo.  “O ponto de partida foi tirar os participantes da zona de conforto, bagunçar as estruturas e trabalhar com as possibilidades. O Mirai ensina diversas técnicas de dança de rua, como o Hip Hop, House, Waacking, Breaking e DanceHall, aplicando técnicas contemporâneas às danças urbanas, entre outras técnicas”, comenta, lembrando o desafio de ensinar novas danças - e até mesmo do chamado gaystile - para garotos que até então vivenciavam divisões rígidas de estilos . Correm na cidade histórias de conflitos entre adeptos do break, por exemplo, e adeptos do free step.
As ações de formação em Bragança estão agendadas até o mês de dezembro também com grupos de cultura popular tradicional. Outras devem surgir para 2014 conforme a demanda local, graças a parceria firmada entre o Programa COROATÁ e a Secretaria de Cultura do município, com o apoio do Projeto Inclusão Sócio-produtiva e Cultural (ICSA/UFPA), financiado pela emenda parlamentar de autoria do Deputado Federal Cláudio Puty. Para participar é importante ficar atento ao calendário no site do COROATÁ e fazer sua inscrição na Secretaria.
Quem perdeu, ainda tem chance de participar, no dia 19 de novembro (terça-feira), em Belém das oficinas e de um Encontro de Culturas de Rua, realizado pela Companhia Mirai e pelo Programa COROATÁ. Acompanhe a programação em: inculturapa.wix/coroata/

registrado em:
Fim do conteúdo da página