Quem chegou ao campus Guamá da Universidade Federal do Pará nesta terça-feira, 23 de fevereiro de 2016, encontrou os portões ocupados por alunos, professores e servidores. O motivo foi o primeiro dia da Campanha de combate ao mosquito Aedes Aegypti. a qual promoveu ações simultâneas nos portões do Ginásio e do Terminal Rodoviário, no Hospital Betina Ferro e nos restaurantes Universitários.

Munidos de cartilha informativa e muita disposição, os participantes abordaram o público com distribuição de material e prestação de esclarecimento sobre as formas de evitar a proliferação do mosquito transmissor de Dengue, Chikungunya e Zika.

As atividades iniciaram-se logo cedo no Hospital Betina Ferro, onde estudantes do curso de Medicina conversaram com os funcionários e pacientes sobre os perigos que o Aedes Aegypti oferece. Os alunos fazem parte da Federação Internacional de Associação de Estudantes de Medicina, que tem o objetivo de promover a saúde pública preventiva e, por isso, aderiram à campanha de erradicação das doenças causadas pelo mosquito.

Esclarecimentos - Nos portões, os que chegavam recebiam orientações de como identificar possíveis focos nos locais onde estudam ou trabalham. A professora do Instituto de Ciências Biológicas, Ieda Guedes, componente de uma das comissões da campanha, alertou para os sintomas das doenças causadas pelo Aedes Aegypti e prestou orientação sobre os procedimentos a serem tomados. Para a professora, a adesão da Universidade à campanha nacional de combate ao mosquito é uma obrigação para com a saúde. “Não somente estou participando, como estou incentivando meus alunos a virem somar forças para frearmos a proliferação do mosquito”, afirmou a professora.

Vigilância -Nos restaurantes universitários, localizados no Campus Básico e no Profissional, enquanto aguardavam para pegar o bandejão, os alunos receberam informações e puderam tirar dúvidas sobre os cuidados que devem ter em casa para evitar a reprodução do Aedes Aegypti. As equipes da campanha observaram o entorno do restaurante para verificar possíveis acúmulos de água. Para a estudante de medicina, Beatriz Ferreira Diogo, as informações prestadas são fundamentais para que todos possam ter um olhar mais cuidadoso sobre as suas residências e os espaços públicos.

Avaliação - Para o coordenador da campanha, o pró-reitor de Extensão da UFPA, Fernando Arthur Neves, o primeiro dia de campanha foi muito produtivo. “Conseguimos atingir um grande público, que vai reproduzir as orientações em seus ambientes de vivência. Hoje foi o início, vamos continuar com as atividades, não somente no Campus de Belém, mas em todos os campi que já estão recebendo os materiais e organizando suas comissões de campanha”, explicou o pró-reitor. “Além disso, vamos dar a poio a projetos de Extensão que contribuam com erradicação do mosquito e, quinzenalmente, vamos realizar ações educativas.”

Acesse aqui o site da campanha.

Texto: Ana Lúcia Oliveira – Assessoria de Comuicação da Proex / UFPA
Fotos: Alexandre Moraes.